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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Que Aprendemos da Morte de Crianças Inocentes?

14 de dezembro de 2012, Newtown, Connecticut, EUA (uma pequena cidade no mesmo país e 800 quilômetros distantes da cidade onde eu nasci) - mais uma vez, a crueldade de uma pessoa nos últimos minutos de sua vida deixou pessoas ao redor do mundo lamentando e tentando fazer sentido de algo incompreensível. Nos dias depois de um homem entrar num colégio e tirar a vida de mais de 25 pessoas, 20 delas crianças pequenas e totalmente indefesas, eu, como muitos outros, tenho acompanhado notícias e refletido sobre algumas implicações destes homicídios.

A crueldade naquele colégio não é um argumento contra a existência de Deus, nem contra sua bondade e sabedoria. É comum ouvir alguém citar tais casos para dizer que não seja possível acreditar na existência de um Deus que permitiria tamanho sofrimento de crianças inocentes. Mas, antes de aceitar esse raciocínio, devemos lembrar-nos de alguns fatos expostos aos homens desde antiguidade. O fato de que Deus nos criou à sua imagem (Gênesis 1:27), capazes de amar (1 João 4:7-8), significa que ele nos deu a capacidade de fazer o bem ou fazer o mal (Deuteronômio 30:15). Sem esta liberdade de escolher (e sabemos que a liberdade em todas as esferas é supervalorizada), os seres humanos nada mais seriam que robôs programados para fazer tarefas. Deus nos deu a escolha - amar ou odiar, obedecer ou se rebelar, seguir ou fugir. Não há culpa no Deus que nos deu opções, e sim nas pessoas que escolhem fazer o errado. Os crimes naquele colégio são argumentos a favor da obediência aos princípios que o Senhor revelou nas Escrituras. Alguém que imita o amor de Deus jamais faria o que aquele assassino fez. Oremos pelo consolo das famílias, e busquemos nosso próprio arrependimento de todo e qualquer pensamento contra a vontade do nosso Criador.

Crimes como a matança em Newtown não serão prevenidos com curativos políticos. Com todo o respeito pelo presidente dos EUA, a solução não se encontrará em reuniões de profissionais de psiquiatria e professores em escolas onde é praticamente proibido falar sobre Deus. Embora eu nunca tenha possuído arma de fogo, nem participado de nenhum movimento a favor deste “direito”, também tenho certeza que o problema não será resolvido fazendo novas leis restringindo o acesso às armas. O problema não está no dedo que puxa o gatilho, e sim no coração que contempla o homicídio (Mateus 15:18-19). Uma ferida profunda não será curada com um tratamento superficial.

O problema é que muitos nos EUA, do presidente para baixo, não querem a única resposta verdadeira ao problema: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Miquéias 6:8). O que valem discursos de um presidente em cultos ecumênicos sobre a proteção de crianças quando os fundamentos da política deste presidente e de muitos outros líderes fazem de tudo para negar a muitas crianças o direito de nascer? Choramos por estas 20 crianças mortas num ato de crueldade inimaginável. Não consigo nem compreender a dor das famílias, e realmente tenho dó de todas elas. Mas choramos pelas outras 4.000 crianças mortas no mesmo dia no mesmo país com a bênção do partido do presidente e de pouco mais de 50% da população norte americana? Se a "Pax Americana" está se acabando, não é por causa de terroristas islâmicas, nem comunistas chineses, é por causa da podridão que vem de dentro. Salomão declarou há 3.000 anos: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Provérbios 14:34).

É triste observar que muitos dos países que imitam e outros que odeiam os EUA compartilham da mesma podridão. O problema não é político, nem econômico, nem militar, nem psicológico, embora pode se refletir em todas estas esferas e outras. O problema do país onde nasci é o mesmo do país onde moro, que é o mesmo do meu próprio coração cada vez que permito um pensamento contrário à perfeição de Deus: o pecado mata! Como precisamos de líderes, e como nós mesmos precisamos ser, como o homem que entrou no templo de Deus e “estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18:13).

–por Dennis Allan

O Presente Perfeito

A cena se repete na virada de todo ano. Em lojas e shoppings ao redor do mundo, nos últimos dias de um ano e os primeiros do próximo, formam-se longas filas para devolução e troca de presentes. Tamanho errado. Não gostou da cor. Já tem um igual. Veio com defeito. Os motivos são diversos, mas as filas nos lembram da dificuldade em achar o presente perfeito.

Quando dias especiais, como aniversários de nascimento ou de casamento, se aproximam, gosto de brincar com a minha mulher sobre o presente que pretendo dar. Já falei inúmeras vezes sobre uma boa furadeira elétrica de 3/8". E como seria a reação dela se eu realmente comprasse este presente? Sei que deve ter uma certa porcentagem da população feminina que acharia legal este presente, mas depois de mais de 30 anos de casamento posso afirmar que a minha mulher não faz parte desta minoria! Todos os meus argumentos entusiasmados sobre a utilidade deste “presente perfeito” seriam refutados com uma simples observação por parte dela: “Pode ser um presente bom para você, mas não é para mim”.

Como que posso escolher o presente perfeito para a minha esposa? Terei de ouvir as dicas que ela dá (e homens, prestem atenção, porque elas dão as dicas, e cabe a nós lembrar delas nas horas certas). Só pelas palavras dela que vou descobrir o perfume certo ou a cor de roupa que ela quer. Para saber como agradar a minha mulher, eu preciso ouvir o que ela diz.

E para saber como agradar a Jesus? A mesma abordagem não seria correta neste caso também? Se eu quiser dar um presente agradável ao Senhor, terei de ouvir as suas palavras!

Quando comparamos as práticas religiosas atuais com a simplicidade do serviço ao Senhor no Novo Testamento, dá para perceber que muitos dos presentes dados ao Senhor não passam de furadeiras que ele nunca pediu. O mundo religioso é dominado por um egoísmo que deixou para trás o conceito de verdadeira adoração e adotou uma filosofia de entretenimento. Pessoas escolhem participar de uma igreja ou outra, não porque a doutrina é bíblica e o serviço a Deus, reverente, mas porque se identificam com o ambiente, gostam da música, acham o pregador eloquente ou, pior ainda, porque buscam algum benefício material. Mas conseguem manter as consciências tranquilas porque “estão na igreja” e estão falando de Deus. E ele poderia refutar as justificativas com uma simples observação: “Podem ser presentes legais para vocês, mas não foi isso que eu pedi”.

Para dar o presente perfeito para Deus, precisamos dar importância para as coisas que ele tem revelado nas Escrituras. Entre os fatos essenciais para a escolha do presente estão estes:

Deus merece a adoração e a obediência porque ele nos criou: “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100:1-3).

Jesus merece nosso serviço e louvor porque ele se sacrificou para nos salvar. João viu o Cordeiro sacrificado pelos nossos pecados e ouviu a voz de milhões de adoradores dizer: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Apocalipse 5:12).

A adoração verdadeira começa com a entrega de si mesmo para o Senhor: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).

O amor ao Senhor se manifesta, não em dar para ele o que nós queremos dar, mas em obedecer a sua palavra, assim dando-lhe o que ele pediu! Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15).

–por Dennis Allan



Quem Está no Volante?

A Bíblia está cheia de ensinamentos práticos que usam os acontecimentos do dia a dia para ilustrar e reforçar importantes verdades espirituais. As coisas que acontecem em nossas vidas e ao nosso redor, também, ajudam para compreender a vontade de Deus. Jesus frequentemente citava as experiências das pessoas que viviam numa cultura agrícola. Se ele estivesse na terra nos nossos dias, daria para imaginar suas mensagens cheias de ilustrações práticas das nossas experiências. Na nossa vida atual, as notícias do trânsito e de acidentes trágicos nas estradas fazem parte da vida. Vamos considerar duas lições práticas destas experiências.

Você confia em quem?

No dia 22 de dezembro de 2012, um homem em São Paulo pilotava em alta velocidade um carro modificado para aumentar seu desempenho. Perdeu controle, e o veículo bateu fortemente numa árvore. O motorista foi levado ao hospital em estado grave, e a mulher dele, passageira no carro, morreu na hora.

Facilmente pensamos em uma lição óbvia: pense bem quando coloca sua vida nas mãos de algum motorista. Mas as lições espirituais são ainda mais importantes. Quando confia em alguém para conduzir e guiar você na vida, tenha cuidado. Na esfera espiritual, há muito perigo em confiar em líderes que não conhecem ou não respeitam a vontade de Deus. Jesus perguntou: “Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39).

Uma das principais influências na nossa vida é o cônjuge. Quando o marido ou mulher se mostra fiel ao Senhor, é uma tremenda bênção, como foi o caso de Áquila e Priscila (1 Coríntios 16:19; Atos 18:26). Mas quando um dos dois for rebelde contra Deus, a vida se torna bem mais difícil. Jezabel foi uma influência terrível na vida do rei Acabe (1 Reis 12:25). Ananias e Safira agiram juntos contra Deus (Atos 5:1-9). Abigail foi fiel, mas enfrentou muitas dificuldades por causa do marido mau (1 Samuel 25:3). Solteiros, na escolha do cônjuge, pensem bem! E quem já casou, lembre que cada um é responsável por sua conduta. O cônjuge pode ajudar ou impedir, mas não ficamos isentos da nossa responsabilidade de obedecer a Deus.

Reconhece o perigo que vem na contramão?

No dia 23 de dezembro de 2012 um micro-ônibus que havia saído de São Paulo levando trabalhadores para passar os feriados do fim do ano com suas famílias chegou a Parnamirim, Pernambuco quando um caminhão conduzido por um motorista alcoolizado veio na contramão e bateu de frente com ele. 11 das 14 pessoas que estavam no micro-ônibus nunca mais passarão férias com suas famílias.

Estamos caminhando para a eternidade. Devemos escolher o único caminho que leva à vida eterna na presença de Deus: Jesus Cristo (João 14:6; Mateus 7:13-14). Na contramão vêm as práticas, doutrinas e filosofias que nos levariam para a perdição. Se sair da pista certa, o resultado será desastroso. A contramão oferece a imoralidade, a idolatria, a astrologia, as filosofias vãs dos homens, o materialismo e muitas outras alternativas que levam seus seguidores para longe da salvação em Jesus.

A palavra de Deus serve para nos guiar para a eternidade, mas o Senhor deixa o volante sob nosso controle. Decidimos em qual pista conduzir a nossa vida. A decisão de confiar em outros para nos guiar é nossa, e deve ser tomada com muito cuidado. As decisões erradas podem ser eternamente fatais!

Quem está no volante da sua vida?

–por Dennis Allan



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Em Bateias, falar no celular só se for dentro do cemitério



Felipe Rosa

Celular facilita a vida de muitas pessoas, mas para quem mora em Bateias, uma localidade de Campo Largo, o aparelho é sinônimo de caminhada e dor de cabeça. Quem quiser utilizar uma das tecnologias mais populares hoje só entrando no cemitério. Para quem não tem coragem de ficar em meio aos túmulos resta tentar a sorte em frente ao portão.

“Os coitadinhos dos mortos que estão fazendo milagre para conseguir uma ligação para nós”, brinca com a situação a diarista, Eva Aparecida Santos, 35 anos.

E o uso do cemitério como ponto para fazer ligações é constante. O coveiro Marcelo Siqueira dos Santos, 37 anos, diz que ganhou companhia no trabalho com o aumento do número de celulares na região, mesmo que o sinal seja precário e praticamente inexistente, cada dia aprece um novo usuário e frequentador do cemitério. Os jovens e adolescentes são os maiores “clientes” de Marcelo.

“Antes eu era rodeado pelos mortos, agora sou rodeados pelos vivos. E você acaba ouvindo as conversas, e rindo dos assuntos. Sei da vida de muita gente aqui”, conta o coveiro, aos risos.

Marcelo também virou uma espécie de guia de sinal de celular. É ele quem orienta os moradores sobre os principais pontos para usar o aparelho e o trabalho começa cedo. “Abro o cemitério às 7 horas e já tem fila aqui. A meninada que estuda aqui ao lado fica esperando para usar o telefone e faz fila em frente ao túmulo número um, que é onde pega melhor o telefone”, conta Marcelo, que se diverte com as brigas dos casais de adolescentes. “Ele ficamos e desculpando porque têm que falar mais alto, gritar para o outro ouvir, Já ouvi cada coisa”, relembra o coveiro.

Mas há quem não goste de ficar entre os túmulos. A comerciante, Marina do Carmo Vichinheski Lovato, prefere ficar sem ligar se tiver de ir ao cemitério. “Não viu e nunca fui. Uso o telefone fixo se der ou não falo”, conta Marina.

A operadora TIM admitiu, através de nota, que seu sinal não está disponível na região de Bateias, mas que está analisando a possibilidade de ampliar o atendimento. “A TIM informa que não possui cobertura na localidade de Vila Bateias, um Distrito do município de Campo Largo - na região metropolitana de Curitiba - mas que vai analisar a demanda e verificar a possibilidade de desenvolvimento de estudos ao longo de 2013”, divulgou.

A operadora Claro não explicou a razão dos problemas na região, apenas afirmou que tem feito investimentos em melhorias. “A Claro informa que investe constantemente em qualidade e infraestrutura de rede, na região metropolitana de Curitiba, para oferecer aos seus clientes sempre os melhores serviços.”

A OI e a Vivo não atenderam às ligações da reportagem.

Usar o cemitério como ponto de uso de celulares virou uma grande brincadeira entre os moradores de Bateias, localidade de Campo Largo, mas também é um grande problema para todos da região. Quem não tem telefone fixo sofre também pela falta de orelhões.

A diarista Eva Aparecida Santos, 35 anos, teme pelos filhos. Ela trabalha na Rodovia Engenheiro Ângelo Ferrário Lopes e deixa os três filhos sozinhos na chácara onde mora.

“Lá não pega celular, não temos telefone fixo e nem orelhão e preciso caminhar meia hora para chegar até lá. Se acontecer alguma coisa, como vamos fazer para avisar ou socorrer?”, questiona.

O jovem Márcio Rosa dos Santos, afastado por invalidez pelo INSS, sabe bem o que é precisar de um telefone e não encontrar nenhum por perto. Há alguns anos, ele sofreu um acidente de moto e ficou por horas esperando pelo socorro. “O celular não tinha sinal e o orelhão não funcionava. Minha mãe teve de andar um tempão até conseguir chamar uma ambulância. Fiquei cinco dias na UTI”, relembra Márcio.

Os comerciantes lamentam não poder vender mais. Uma torre que gerasse bom sinal aumentaria a procura por recargas de celular.

“Venderia mais. Toda semana eu recebo recarga, mas se tivesse a torre seria muito melhor”, explica Marina do Carmo Vichinheski Lovato, que oferece cartões de todas as operadoras.

E não são apenas moradores da região que são afetados. Turistas, viajantes e trabalhadores que prestam serviço em Bateias são diretamente atendidos. “Já perdemos serviço porque o telefone não pega aqui”, lamenta Maycon Talamini, 22 anos, técnico em mecratônica, que está prestando serviços na região com o amigo Luiz Henrique de Ávila Sabino, 19 anos.


Você usaria esse banheiro com paredes transparentes?



No térreo, vaso fica à vista dos passantes. Foto: José Aldinan/Gazeta do Povo.

No apuro, o leitor diria que até usaria esse banheiro com vidros transparentes.
Pois bem, os banheiros que têm paredes transparentes azuis são do novo Conservatório Dramático Musical Maestro Paulino Martins Alves.

O prédio pertence à prefeitura de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná. A obra custou aos cofres públicos cerca de R$3,5 milhões.

O problema é que o vaso sanitário fica completamente visível aos passantes no andar térreo do prédio, que fica no centro da cidade. O banheiro indiscreto está causando polêmica entre os pontagrossenses.

Com informações do repórter Derek Kubaski, especial para a Gazeta do Povo.

 
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