Pages

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Coritiba começa a dar forma a um dos maiores Centro de treinamento do país

Coritiba começa a dar forma a um dos maiores Centro de Treinamentos do país




Poucas semanas após bater o martelo em uma das principais negociações da história do Coritiba, a direção alviverde já colocou a mão na massa tomando os cuidados necessários de preservação e avaliando as diretrizes de projeto de seu novo Centro de Treinamento (CT), em Campina Grande do Sul. De maneira planejada, como é reiterado pelos membros da direção e gestão alviverde, o Clube trará à luz do futebol paranaense um dos CTs mais modernos e bem preparados da América Latina.
“É muito importante os sócios e torcedores entenderem que se trata de um grande investimento para os projetos do Clube. Fomos um dos primeiros do país a construir nosso próprio CT e agora damos um novo passo, ampliando nossa estrutura e caminhando para uma área moderna e preparada para o mercado”, destaca o vice-presidente administrativo do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.
O pensamento, no entanto, não é buscar apenas eficiência, mas também ser referência nacional, suporte condizente aos clubes brasileiros e estrangeiros, além de ter os olhos voltados para os grandes eventos que acontecerão no país nos próximos anos. “O novo Centro de Treinamento terá condições de receber clubes e seleções. Isso é importante, mostrará o Coritiba ao mundo e nos garantirá uma posição privilegiada no cenário nacional”, afirma Ribeiro e amplia “para isso utilizaremos o pré-projeto existente, dando continuidade a um estudo já feito agora em uma área bem maior, que nos traz inúmeras possibilidades”.
Início dos trabalhos
Assim, o Departamento de Patrimônio do Clube destaca parcela significativa de sua equipe e agenda de trabalho à nova empreitada. Segundo Sergio Nievola, Gerente de Patrimônio do Coritiba, uma equipe já toma os cuidados de limpeza e segurança ao novo local. “O muro, portão principal e parte dos imóveis foram pintados nas cores verdes e brancas. O escudo do Coritiba foi fixado no portão e um mastro de 20 metros de altura para o nosso pavilhão foi construído próximo à entrada”, revela. “A grama foi aparada fazendo-se uma limpeza do bosque e em torno da casa principal. A área que adquirimos é grande, não é fácil mantê-la, mas as partes mais próximas estão sendo cuidadosamente limpas e preservadas”.
Paralelamente às benfeitorias, o projeto é avaliado tecnicamente e Sergio diz haver uma programação sobre os estudos de engenharia visando o melhor aproveitamento do terreno antes das obras propriamente ditas. “O projeto de implantação dos campos de futebol  e do prédio dependem do levantamento planoaltimétrico que já foi contratado e está sendo executado. Com este levantamento, nossa equipe de arquitetura definirá a disposição ideal das instalações” diz, lembrando da presença diária de pessoas do Clube e de visitas semanais de diretores ao local, considerado a atual “menina dos olhos” do Coritiba.
Sobre as edificações, o Coritiba irá trabalhar sobre um projeto já existente. Sergio Nievola expressa o pensamento do clube, destacando sobre uma estrutura já planejada e que deverá ser otimizada. “O projeto arquitetônico do prédio já está pronto, pois fizemos este estudo no primeiro semestre, quando imaginávamos construí-lo no CT da Graciosa. É um trabalho magnífico, elaborado em encontros dos nossos arquitetos e engenheiros com os profissionais do futebol do Coritiba. Não há no Brasil instalação tão completa e funcional quanto o prédio de CT que foi projetado, por isso será adaptado ao terreno de Campina Grande do Sul”, avalia.
O projeto para o novo CT é um empreendimento com poucos precedentes na história do Clube, um dos maiores investimentos em patrimônio já realizados. São 450 mil metros quadrados, um espaço seis vezes maior que o CT da Graciosa, por isso todos os detalhes na realização das obras que estão por vir devem obedecer a critérios certeiros e acontecer no momento oportuno, ainda sem uma data concreta para acontecer. “A filosofia da atual gestão do Clube está alinhada com o que se faz nos países mais avançados. Em termos gerais, é mais importante planejar por dois anos e executar uma obra em seis meses, do que planejar apenas por seis meses e ter problemas para o resto da vida”, finaliza Sergio.


Fonte : Coritiba.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário